quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sétima Legião


Em 1982, Rodrigo Leão (Baixo), Pedro Oliveira (Voz e Guitarra) e Nuno Cruz (Bateria), decidem formar uma banda.
Começam a ensaiar e decidem chamar-se Sétima Legião. Nesta altura a música da banda era muito influenciada pelos sons que vinham de Manchester, nomeadamente Echo & The Bunnymen e Joy Division. Concorreram à Grande Noite do Rock onde ficam em segundo lugar.
Susana Lopes (Violoncelo) e Paulo Marinho (Gaita de Foles) juntam-se ao grupo, ao mesmo tempo que Francisco Menezes começa a escrever letras para as canções.
A banda chega a actuar com todos os elementos envergando gabardinas, como era usual nas bandas de Rock inglês, praticantes do som de Manchester.
A Fundação Atlântica (editora discográfica de Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Miguel Esteves Cardoso) contrata a banda, em 1983, ano em que gravam o single "Glória" com letra de Miguel Esteves Cardoso. Este disco recebe grandes elogios da crítica, mas não obtém grandes favores da rádio e passa quase despercebido.
Susana Lopes abandona o projecto, ao mesmo tempo que entram em estúdio para gravar o novo disco: um LP que sairá em Julho de 1984 e se intitulará "A Um Deus Desconhecido", considerado ainda hoje um marco da nova música portuguesa.
Como a Fundação Atlântica fechou, a EMI, que fazia a distribuição das suas edições, contrata a banda para o seu próprio catálogo.
Ricardo Camacho (futuro produtor de muitos discos e médico de profissão) junta-se à banda, ficando encarregado dos instrumentos de teclados, ao mesmo tempo que Rodrigo Leão começa a ensaiar com Pedro Ayres num novo projecto que ficaria conhecido como Madredeus.
O novo disco da banda só sairia em 1987 e intitulava-se "Mar D’Outubro". Continha os temas "Sete Mares", "Reconquista" e "Além-Tejo". Este disco torna-se um grande sucesso, atingido o galardão de Disco de Prata e sendo o grande trampolim para a ribalta. À custa deste disco, a banda conseguiu fazer muitos concertos.
O colectivo já contava com novos elementos quando o disco foi gravado: Gabriel Gomes (Acordeão) e Paulo Abelho (Percussões).
Em Novembro de 1989 foi editado um novo LP da banda "De Um Tempo Ausente" que conta com vários convidados, entre os quais Flak, Francis (ex-Xutos e Pontapés), Luís Represas, Pedro Ayres e Teresa Salgueiro. Contendo os temas "Por Quem Não Esqueci" e "Porto Santo", este disco é, outra vez, um sucesso de vendas e de crítica.
Apenas em 1992, a banda regressa às edições com o novo disco "O Fogo" que já não é muito bem recebido pela crítica e não obtém o desejado sucesso comercial.
Em 1993 actuam no Mega-Concerto "Portugal Ao Vivo" no Estádio de Alvalade, onde gravam a quase totalidade do disco ao vivo "Auto de Fé" que será editado em 1994, contando com a participação especial dos Gaiteiros de Lisboa (de que Paulo Marinho era, também, um dos fundadores).
Rodrigo Leão afasta-se da banda, por não poder continuar nos Madredeus e nos Sétima Legião . Em Julho de 1996, o baixista Lúcio Vieira entra para a banda, substituindo Rodrigo Leão, nos espectáculos ao vivo.
Em 1999, após se pensar que a banda tinha terminado, é editado o CD "Sexto Sentido", um disco muito diferente dos anteriores, onde a electrónica é dominante e os "samplers" de temas recolhidos por Michel Giacometti e Ernesto Veiga de Oliveira têm um destaque até aí nunca lhes dado por uma banda Pop em Portugal. Este disco, apesar das boas críticas, revela-se um verdadeiro "flop" comercial.
Em 2000 é editado "A História da Sétima Legião", um disco que faz a retrospectiva da banda e contém ainda dois temas inéditos ("A Luz" e "A Promessa").
Em 2003 foi lançada uma compilação dedicada aos intrumentais dos Sétima Legião. A compilação inclui os inéditos "Sétima Volta", "Ilha Perdida" e "Silêncio da Terra" e uma remistura de "Ascenção".

domingo, 31 de maio de 2009

Ibéria


Em 1984 o panorama musical era dominado pelo aparecimento do Rock Português, enquanto lá fora decorria o período Pós Punk e a New Wave da Pop Music.
Esta era a altura propícia para o aparecimento da banda - Asgarth.
Após várias incursões nos ritmos actuais, começam alguns anos mais tarde a explorar o campo do Heavy Metal, assumindo a transformação com a alteração do nome para Ibéria.
É no dia 31 de Janeiro de 1987 que os Ibéria entram em estúdio, com a finalidade de gravar. Apenas 10 horas de estúdio, tempo escasso para demonstrar o potencial da banda. Nascem em fita: “Hollywood”, “Lady in Black” e “Warriors”. O resultado não se fez esperar, com centenas de passagens e permanências em tops, nas mais diversas rádios locais por todo o país.
O passo seguinte é sem duvida o mais importante e decisivo: Pita, realizador do “Luso Clube” na Rádio Comercial, animado com a subida da banda nas tabelas radiofónicas, decide colocar os Ibéria no programa “Clipomanias” da RTP , no dia 5 de Agosto, no palco do saudoso Rock Rendez Vous, onde decorriam as gravações do programa.
O tema era “Hollywood” e a banda participa por duas vezes nesse programa.
O “Lusomania” de Coimbra considera a demo dos Ibéria a melhor, outros votam a banda como das melhores, assim como os seus elementos nas respectivas categorias.
O concerto de apresentação ao vivo é feito no dia 29 de Abril de 1988 no Rock Rendez Vous, e nele estreia-se “Fuck the Teacher”.
Foi um concerto memorável, ainda mais que o exclusivo do single tinha sido dado a Luís Filipe Barros, do Rock em Stock da Rádio Comercial.
A 18 de Maio, os Ibéria apresentam ao vivo “Hollywood” num dos maiores palcos do país: o Coliseu dos Recreios de Lisboa perante mais de 3000 pessoas. Muito aplaudidos, a banda confraterniza com nomes como Xutos e Pontapés, UHF, Delfins, Peste & Sida, Rádio Macau, Sétima Legião, entre outros.
Seguem-se inúmeras aparições televisivas e apresentações ao vivo que, cada vez se tornam mais intensas e participadas.
A 7 de Setembro de 1988, os Ibéria entram em estúdio para experimentarem o novo sistema de gravação de 24 pistas.
Com a entrada em 1989, a banda é surpreendida com uma gravação onde se diz que a banda é a primeira Banda Portuguesa a passar na BBC-Radio One, mais concretamente no Friday Rock Show.
Neste contexto, as atenções viravam-se agora também para F. Landum que, como músico convidado dos Da Vinci, obtêm um grande protagonismo na vitória do Festival da Canção desse ano com o tema “Conquistador”.
No dia 28 de Abril, (quando a banda comemora um ano do lançamento do single de estreia) têm o maior choque de sempre: o carro onde seguia Francisco Landum, após um concerto, tem um grave acidente. É Toninho quem dois dias depois e sem estar preparado, embarca para Lausanne, Suíça, onde vai substituir Landum nas guitarras dos Da Vinci, no Festival da Eurovisão perante 1bilião de pessoas...
Como se não bastasse, quatro dias depois, João Alexandre tem também um acidente de viação sendo projectado pelo vidro da frente do automóvel onde seguia, deixando marcados não só o rosto, mas também o espírito do João e da banda, que se via na fase mais difícil da sua carreira.
A actividade da banda torna-se quase nula, tendo que anular várias datas de concertos ao vivo.
No dia 6 de Setembro de 1989, recomeçam os ensaios e todos os dias, até voltarem à estrada, a banda revê o seu repertório e os novos temas a criar. 26 de Agosto é a data de regresso aos palcos e a nova formação é apresentada em Lordelo, Paços de Ferreira.
Com as dificuldades dos seus elementos em manterem a banda em pleno, com João Sérgio e Landum nos Da Vinci, João Alexandre nos Shangai Blue e Toninho nos UHF, a banda decide parar, para com tempo melhor estruturar o projecto.
Seguem-se longos meses de inactividade completa dos Ibéria. O tempo foi passando e com ele dão-se mudanças no género e configuração do grupo. Os Ibéria são convidados a fazer um “Unpluged” em directo na Rádio Super FM e a 9 de Março de 1996, dão uma entrevista ao que se segue um Medley Acústico composto por 3 temas: “Gosto de Ti”, “Laços” e “Revolver de Chocolate”.
Até Junho têm algumas datas sendo a mais mediática no Johnny Guitar, em Lisboa, no dia 25 de Junho.
A banda, mais uma vez, sofre um desaire ao ver-se privada do seu vocalista, que ruma a Inglaterra. É com grande desânimo que ao fim de 10 anos de Ibéria (1986 – 1996) decide-se acabar com o grupo, tendo os seus elementos seguido outros caminhos musicais.
“Ibéria Vol.1 e 2” editados em 2009 é o resultado musical da história desta banda com um percurso atribulado mas que marcou um género musical em Portugal.
Os seus elementos, sendo hoje em dia alguns deles, destacadas personalidades no meio musical, integraram este projecto que hoje renasce das cinzas na edição deste dois 2 cd’s

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Jeff Beck


Jeff Beck nasceu em 24 de Junho de 1944, em Surrey na Grã-Bretanha. Aos oito anos começou a aprender piano, mas cedo desistiu, atraído pela guitarra eléctrica. Aos treze anos construiu a sua primeira guitarra.
Influenciado por guitarristas ligados aos pioneiros do rock, como Cliff Gallup (que acompanhava Gene Vicent) e James Burton, Jeff Beck ingressou, aos quinze anos, no grupo Deltones. Em 1963, entrou para os Tridents, com quem efectuou as suas primeiras gravações em disco. Em meados dos anos 60, conheceu Jimmy Page, futuro guitarrista dos Led Zeppelin, e ambos fizeram parte dos Yardbirds, após a saída de Eric Clapton daquele marcante conjunto musical britânico. A reputação de Jeff Beck cresce nos Yardbirds, sendo importante o seu contributo para o sucesso de temas como “Heart Full of Soul” e “Evil Hearted You”. No final de 1966, Beck abandona os Yardbirds e, após o sucesso de dois singles a solo (“Hi Ho Silver Linnig, tema musical com a sua voz, e “Love is Blue”tema instrumental), forma o Jeff Beck Group, com Rod Stewart nas vocalizações e Ron Wood na viola-baixo. O grupo edita os álbuns “Truth” em 1968 e “Beck-Ola”, em 69, mas a saída de Stewart e Wood para os Faces apressa o seu desmembramento. Com outras formações, Beck ainda tenta reorganizar o grupo, mas em 1972, junta-se ao viola-baixo Tim Bogert e o baterista Carmine Appice para formar o trio Beck, Bogart and Appice, que apenas edita um álbum.
Enveredando por uma carreira a solo, Beck percorre caminhos musicais entre o jazz e o rock, juntando-se ocasionalmente a outros grupos.
“Blow by Blow” de 75 e “Wired” do ano seguinte, trazem-lhe o sucesso a solo. Depois de um período de muitas e diversificadas experiências musicais, Beck regressa, em 1985, com um álbum a solo intitulado “Flash”, no qual Rod Stewart participa como vocalista. Em 1989, integra o projecto Jeff Beck’s Guitar Shop, com o pianista Tony Hymas e o baterista Terry Bozzio, lançando um álbum. O final de 1991 vê aparecer uma colectânea em três CDs que faz a retrospectiva da sua carreira, desde os Tridents à Jeff Beck´s Guitar Shop.
Os seus últimos lançamentos são: Frankie's House (1992), Crazy Legs (1993), Who Else! (1999), You Had It Coming (2001), Jeff (2003), Tyx, The King (2006)

Ele continua esporadicamente a gravar e lançar os seus discos. Nos seus últimos três discos ele fez um trabalho com música electrónica. Uma curiosidade a respeito de Jeff Beck é sua paixão pelos Hot Rods, carros antigos totalmente envenenados. O próprio Beck é um habilidoso mecânico e restaurador, chegando a ser elogiado por grandes nomes deste meio, pelos seus trabalhos com os carros.
Diferente dos guitarristas normais, Jeff toca na maioria das vezes sem o uso da palheta.

Legião Urbana


Um dos grupos de rock mais importantes para o movimento BRock, Os Legião Urbana surgiram em Brasília em 1983, numa época fértil do cenário roqueiro da capital federal. A origem do grupo vem da banda punk Aborto Elétrico, integrada por Renato Russo no final dos anos 70. A Russo, vocalista e baixista, juntaram-se o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, que integraram o clássico trio. O baixista Negrete participou em alguns discos históricos, como "Que País É Esse?", e em muitos concertos. Nos anos 80 passam a fazer sucesso fora de Brasília, tocando principalmente no Circo Voador (Rio de Janeiro) e tocam já algumas de suas mais famosas músicas, como "Que País É Esse?", "Geração Coca-Cola", e "Ainda É Cedo". O primeiro álbum foi lançado em 1985, com "Será", e obteve ampla aceitação do público jovem em todo o Brasil. A partir daí os Legião Urbana tornaram-se uma febre, angariando milhares de fãs nas décadas de 80 e 90 e sendo considerada a maior banda de rock do Brasil. No total foram oito discos lançados até á morte do vocalista Renato Russo, em 1996, vítima de Sida. Russo gravou também dois discos como cantor, um com músicas italianas e outro lançado postumamente. A sua morte reactivou uma espécie de mitologia sobre o seu nome, tornando-o um ídolo entre adolescentes que nem acompanharam a fase mais popular dos Legião Urbana. Alguns dos maiores sucessos dos Legião Urbana foram "Quase sem Querer", "Eduardo e Mônica", "Faroeste Caboclo", "Pais e Filhos", "Meninos e Meninas" e "Angra dos Reis".

Lloyd Cole and The Commotions


Quando Lloyd Cole conheceu Blair Cowan em Julho de 1983 por ocasião de um concerto dos Ramones em Glasgow, Escócia, deu-se a génese de uma das mais promissoras bandas da década de 80.
A formação definitiva dos Commotions surge em Janeiro do ano seguinte e as suas actuações locais assim como as suas primeiras gravações valem-lhes um contrato com a Polydor.
O seu primeiro single “Perfect Skin” lançado 6 meses depois, unanimemente elogiado pela critica e simultaneamente bem recebido pelo público, serve de apresentação ao seu álbum de estreia “Rattlesnakes” que tem idêntica recepção, subindo à 45.ª posição no top de vendas britânico. Uma bem sucedida tournée europeia para promoção de “Rattlesnakes” foi o trampolim para o lançamento, nos finais de 1985, de “Easy Pieces”, o segundo álbum, antecedido pelo single “Brand New Friend”, ambos com êxitos assinaláveis, confirmando assim as expectativas criadas com o trabalho anterior. Curiosamente, os discos de ouro e platina conquistados são doados por Cole ao café que habitualmente frequentava, onde são utilizados como bandejas.
1986 é dedicado quase exclusivamente aos espectáculos ao vivo, consequência o crescente sucesso da banda. Em Outubro do ano seguinte é editado “My Bag”, primeiro single do novo álbum “Mainstream” e Cowan abandona o grupo pacificamente.
“Mainstream” é a confirmação da banda como uma das revelações da década, sendo disco de ouro antes mesmo de ser posto à venda e chegando ao segundo lugar do top britânico. Posteriormente, mais dois singles são extraídos de “Mainstream”: “Jennifer, she said” e “From the hip”. Finalmente, e ainda em 1988, confirmando uma declaração sua por ocasião do lançamento de “Easy Pieces” – “Quando começamos, eu pensava que faríamos dois álbuns e depois acabávamos. Agora penso que vamos fazer três.” – L. Cole desfez os Commotions, deixou a Inglaterra e foi viver para Nova Iorque, terminando assim abruptamente com a carreira coroada de sucesso desta excelente banda.

Five Young Cannibals


Os Five Young Cannibals são Roland Gift (voz), Andy Cox (viola) e David Steele (baixo). Cox e Steele pretenceram aos Beat e, após a separação destes, decidiram formar um novo grupo. Necessitando de um vocalista, acabaram por optar por Roland Gift, que fazia parte de um grupo de soul e rhythm and blues. Britânicos de origem os Five Young Cannibals são muito influenciados pela música dos Estados Unidos, principalmente pelas criações de interpretes negros como James Brown, Al Green, Steve Cropper, Sam Cooke e John Lee Hooker.
O seu disco de estreia foi publicado em Maio de 1985 e foi o single “Johnny Come Home”, rapidamente instalado nos primeiros lugares do top britânico.
A continuação ocorreu ainda em 1985 com outro single, “Blue”.
O primeiro álbum foi lançado no final de 1985, simplesmente intitulado Five Young Cannibals. Este disco traz ao trio popularidade e reconhecimento, afirmando-o como uma das mais sólidas formações musicais da Grã-Bretanha na década de 80.
O segundo álbum dos Five Young Cannibals “The Raw & The Cooked”, foi editado em 1988, dele tendo sido extraído o single “She drives me crazy”, grande sucesso nos primeiros meses de 1989.
O grupo se desfez em 1992 e Roland Gift partiu para uma carreira solo. Paralelamente, desenvolvia uma carreira como ator , protagonizando a partir de 1993 diversas aparições na série de televisão Highlander, como o personagem imortal Xavier St. Cloud. Também teve uma participação no filme Escândalo (Scandal) de 1989, com John Hurt e Bridget Fonda. Em 2002 lançou um álbum solo.

Abba


Os Abba foram um quarteto de origem sueca constituído pelo pianista Benny Anderson (nascido a 16 de Dezembro de 1946, em Estocolmo), pelo guitarrista Bjorn Ulvaeus (nascido a 25 de Abril de 1945, em Gothenberg) e pelas vocalistas Agnetha Faltskog (que nasceu a 5 de Abril de 1959, em Jonkopping) e Anni-Frid Lyngstad (mais conhecida por Frida, que é norueguesa, tendo nascido a 15 de Novembro de 1945, em Narvik).
O agrupamento actuou pela primeira vez em 1970, num restaurante de Gothenberg. Antes da sua reunião, os elementos masculinos dos Abba formaram diversos conjuntos, e as interpretes femininas seguiam carreiras a solo. Os quatro Abba tornaram-se dois casais, formados por Benny e Frida e por Bjorn e Agnetha. Em 1978, Agnetha e Bjorn anunciaram o seu divórcio e, 3 anos depois, Frida e Benny tomaram a mesma decisão. A separação oficial dos quatro ocorreu em 1982.
O primeiro single do quarteto é editado na Suécia em 1972, com o título “People need love”. No ano seguinte, os Abba entram no concurso de selecção para o tema musical sueco a ir ao Festival da Eurovisão, mas ficam em terceiro lugar. O tema concorrente “Ring Ring”, torna-se contudo um enorme sucesso, atingindo o lugar cimeiro nos tops dos países escandinavos e, na versão cantada em inglês, da Áustria, da Holanda, da Bélgica e da África do Sul.
Em 1974, o grupo consegue ir ao Festival da Eurovisão e torna-se o seu vencedor com o tema “Waterloo”. O sucesso de “Waterloo” é imediato em toda a Europa e, também, nos Estados Unidos da América.
A partir dessa altura a popularidade dos Abba é sempre crescente, sucedendo-se os singles e os álbuns nos primeiros lugares dos charts mundiais. “Mamma Mia”, “Fernando”, “Dancing Queen” (o maior sucesso em single do conjunto), “Knowing Me, Knowing You”, “Take a Chance on Me”, “Chiquitita”, “Does your mother know?”, “Gimme, gimme, gimme”, “I have a dream” e “The winner takes it all”, são alguns dos temas musicais assinados pelos Abba que dominam os tops de todo o mundo entre 1975 e 1982. No auge da sua popularidade, os Abba tornam-se a principal exportação sueca, ultrapassando a fábrica de automóveis Volvo.
Depois da separação dos Abba, foi publicada a antologia “The Single: the first tem years”. As intérpretes femininas seguiram carreiras a solo, enquanto Benny e Bjorn continuaram a trabalhar juntos, sendo por exemplo autores da peça musical “Chess”.
No final de 1982, após o sucesso de uma homenagem prestada pelos Erasure aos Abba, é editada a colectânea “Gold – Greatest Hits”, que reúne 19 temas musicais de grande sucesso dos Abba.

Eurythmics


Eurythmics é o duo formado por David Allan Stewart e Annie Lennox, nascidos respectivamente, a 9 de Setembro de 1952 e a 25 de Dezembro de 1954, na Grã-Bretanha. Annie Lennox e David Stewart conheceram-se em 1977, em Hampstead.
David Stewart pertenceu, no final da década de 60 e nos primeiros da década de 70, a grupos folk como os Amazing Blondel e os Longdancer.
Em 1977, após conhecer Annie Lennox, ele forma os Tourists, agrupamento a que pertencerá a interprete. Os Tourists editaram 3 álbuns, e após a sua separação ocorrida em 1980, Stewart e Lennox seguem juntos, gravando o álbum “In the Garden” publicado em 1981. A este disco, com influências do “psicadelismo” e do “vanguardismo”, os Eurythmics fazem suceder “Sweet Dreams”, uma homenagem aos sixties qua alcança grande sucesso principalmente através dos temas “Love is a Stranger” e “Sweet Dreams”.
“Touch” é o álbum que sucede a “Sweet Dreams” confirmando o estilo e a popularidade dos Eurythmics. A meio da década de 80, os Eurythmics gravam um conjunto de temas para a banda sonora do filme “1984” e álbuns como “Be Yourself Tonight”, “Revenge” e “Savage”.
Nos anos 90, os Eurythmics desenvolveram caminhos separados, havendo apenas a registar a edição da colectânea “Greatest Hits”, constituída pelos principais sucessos do duo.
Após comemorarem 25 anos de carreira, a dupla teve todos os seus discos editados de forma remasterizada e com faixas bônus.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cazuza


Filho do produtor fonográfico João Araújo, da Som Livre, cresceu a ouvir música, principalmente brasileira. Nos anos 70 passou uma temporada na Inglaterra, da qual voltou fã de ídolos rock como Janis Joplin e Led Zeppelin. Abandonou a faculdade depois de um mês de aulas e passou a ter uma vida nocturna de boémia.
Depois de trabalhar algum tempo na gravadora Som Livre, foi para os Estados Unidos. Voltou em 1980 e, através do cantor Leo Jaime, passou a ser vocalista da banda de rock Barão Vermelho, que tornou-se rapidamente uma das maiores da década no Brasil, em parte graças às composições de Cazuza. Saiu dos Barão Vermelho em 1985 e partiu para uma bem-sucedida carreira solo, com cinco discos lançados em quatro anos.
Em 1989 tornou-se o primeiro artista brasileiro a divulgar que tinha Sida, colaborando para a campanha de consciencialização sobre a doença e os seus efeitos.
Alguns dos seus maiores sucessos foram "Ideologia", "Brasil", "Exagerado", "Burguesia" e "Faz Parte do Meu Show".
Após a sua morte a mãe criou a Sociedade Viva Cazuza, de apoio às crianças portadoras Sida. Em 1990 foi lançado pela editora Lumiar o Songbook Cazuza, e em 1997Cássia Eller gravou o CD "Veneno Antimonotonia", só com músicas do cantor.

Cássia Eller


Cássia Eller era carioca, morou em diversas cidades do Brasil com a família, pois o pai era militar. Decidiu ser cantora aos 14 anos, quando lhe deram uma viola de presente. Mais tarde, em Brasília, participou em grupos corais, trabalhou num espectáculo ao lado de Oswaldo Montenegro, cantou num trio eléctrico e estudou canto lírico. Em 1989 foi para São Paulo e começou a divulgar uma gravação demo, com a música "Por Enquanto", de Renato Russo. Assinou contrato com a Polygram e lançou seu primeiro LP, "Cássia Eller", em 1990. Além de "Por Enquanto", o disco incluía, entre outras, "Eleanor Rigby", dos Beatles, e "O Dedo de Deus", de Arrigo Barnabé e Mário Manga.
Em seguida fez espectáculos com o guitarrista Victor Biglione, com repertório de blues, o que a deixou conhecida como cantora de blues e rock. Dois anos depois do primeiro veio o segundo disco, "O Marginal", que consolidou o timbre grave de sua voz. Entre as faixas do álbum, duas músicas de Jimi Hendrix ("If Six Was Nine" e "Hear My Train A Coming") e composições de Itamar Assumpção, Luiz Melodia e outros.
Em 1994, o disco "Cássia Eller" mistura clássicos do rock brasileiro (Raul Seixas, Renato Russo, Herbert Vianna, Cazuza e Frejat) e versões de Ataulfo Alves e Djavan. O seu disco seguinte, "Veneno AntiMonotonia" (1997), foi dedicado á música de Cazuza, e em seguida lançou "Com Você... Meu Mundo Ficaria Mais Completo" (1999), com o hit "O Segundo Sol". O último disco, "Acústico MTV", beirava o meio milhão de cópias vendidas quando Cássia faleceu tragicamente aos 39 anos, no auge do sucesso.

Mamonas Assassinas


A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil e Portugal onde o grupo devia actuar poucas semanas depois da data do acidente que os vitimou. Os músicos voltavam de um espectáculo quando o avião em que viajavam bateu contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento (guitarra), um japonês que se apresentava com uma peruca rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que ia do sertanejo ao rock, passando pelo vira tradicional português. Julio Rasec (teclas) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam o verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico. Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado a meio a um espectáculo, e desde então os Utopia passaram-se a apresentar na periferia de São Paulo e lançaram um disco que não vendeu 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que eram um gozo a amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A gravação demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do director artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda a 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava a fazer cinco concertos semanais e a seduzir fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras bem-humoradas e as performances divertidas e irreverentes. Além do "Vira-Vira", outros sucessos foram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" Depois do desastre, a editoura ainda lançou um disco ao vivo.

Paul Young


Paul Young nasceu a 17 de Janeiro de 1956, em Luton, Inglaterra. Com o apoio dos seus pais aprendeu a tocar piano na escola, começando aos 14 anos com lições de baixo.
Depois de passar por alguns conjuntos da sua área de residência, Paul Young forma aos 21 anos de idade, os Streetband. Este agrupamento edita dois álbuns e alguns singles e dissolve-se em 1979. Com ex-membros dos Streetband, Young entra então para os Q Tips, aí permanecendo até 1982. No final desse ano, Paul Young assina o seu primeiro contrato a solo e lança um single intitulado Iron Out the Rough Spots. Nos primeiros meses de 1983, lança uma versão do tema “Love of the Common People” e reúne alguns músicos para o acompanharem, sob o nome de Royal Family. Em Julho de 1983, um single com a versão do tema de Marvin Gaye, “Wherever I Lay My Hat”, atinge o primeiro lugar do top britânico e Paul Young torna-se um dos interpretes com Maios popularidade do seu país. O seu primeiro álbum, “No Parlez”, aparece entretanto à venda, e um novo single “Love will tear us apart” atinge o lugar cimeiro das listas de vendas. Com igual sucesso para os singles “Come banck and stay” e “Love of the common people” (este uma reedição), a carreira de Paul Young consolida-se com a aceitação do álbum e da crítica. Em Abril de 1985, é publicado o segundo álbum “The Secret of Association”, do qual são extraídos singles de sucesso como “Every Time you go away” e “Tomb of Memories”.
Participa no Live Aid em 1985 e no concerto Prince’s Trust em Junho do ano seguinte.
“Between the fires” o terceiro álbum de Paul Young, é publicado no final de 1986, antecedendo um longo período de silêncio para o interprete, que apenas regressa, em meados de 1990, com o álbum “Other voices”. “Softly Whispering I Love You” é o primeiro single extraído deste álbum, e dele faz parte uma versão de “Calling You”, o tema musical do filme “Café Bagdad”.
Paul Young editou ainda:
From Time To Time - The Singles Collection
The Crossing (1993)
Reflections (1994)
Paul Young (1997)
Come Back And Stay - Best Of…
Rock Swings – On The Wild Side Of Swing (2006)

Aztec Camera


Exactamente em Janeiro de 1980, em escocês que se revelaria tão teimoso como talentoso, fundava os Aztec Camera. Chamava-se Roddy Frame e os Camera gravitariam sempre à volta das suas visões muito especiais e da sua qualidade de composição.

A característica inovadora que os Aztec Camera imprimiam ao seu rock melódico espalha rapidamente a notícia de que há sensação em Glasgow e uma jovem editora independente da Escócia (Postcard) resolve-se pela edição em 1981 do single “Just like gold” e “Matress of Wire”que foi bem alto nas indie-charts.

A Rough Trade retoma o trabalho da Postcard e assina o grupo que em 1982 dá o tiro certo com “Pillar to post”, tornando-se numa das confirmações da jovem música escocesa.

O single “Oblivious” aumenta a já enorme expectativa que rodeava o LP estreia, que teria o genérico “Highy land, hard rain” e que deixaria toda a gente satisfeita excepto os próprios músicos.

Visitam os Estados Unidos com Elvis Costello, arrancam um contrato na WEA (que para começar reedita “Oblivious”), enquanto Frame se apressa a escrever novo material para evitar a “pilhagem” americana do back-cataloque. “All I need is Everything” precede o álbum “Knife”, produzido por Mark Knopfler, que proporciona uma enorme tournée mundial.

“Love” (87) terá um êxito surpreendente um ano depois de editado, empurrado pela carreira do single “Somewhere in my heart”.

O regresso dos Camera, ou melhor Roddy Frame, dá-se já em 90 com o LP “Stray”, onde regressaram aos estúdios ingleses.

Os Aztec Camera editaram ainda "Dreamland" em 93 e "Frestonia" em 95.

New Order


As origens deste grupo inglês são bem conhecidas e remontam aos velhos tempos da música punk, algures durante 1977, quando Ian Curtis, Bernard Sumner Peter Hook e Steve Morris, inspirados por grupos como Sex Pistols, decidem formar os Joy Division. O resto é história. Uma história que infelizmente não durou muito, sendo tragicamente interrompida em 1980, quando Ian Curtis, o vocalista da banda, foi encontrado morto em sua casa.

Pouca gente esperava que o resto do grupo ultrapassasse a crise, mas os 3 elementos restantes assumem a herança deixada em aberto e mudam o nome para New Order, contratando um teclista (Gillian) e confiando o trabalho vocal a Bernard Sumner.

Entretanto, no inicio de 1981, os New Order editam o seu primeito single “Cerimony”na mesma editora independente (Factory Records), dos Joy Division. Aliás toda a carreira dos New Order foi administrada pela célebre editora de Manchester, de tal forma que o grupo nunca perdeu o seu estatuto independente. Adquiriu, isso sim, um culto excepcional, baseando-se me atitudes irreverentes como por exemplo recusar ir ao Top of the Pops fazer play back, e raramente dar entrevistas. A imprensa também não os poupou: o 1.º álbum “Movement”foi totalmente crucificado pela critica, mas a coisas viriam a compor-se. O ano seguinte (1982) seria o ponto de viragem com a edição do primeiro de uma fabulosa série de temas de dança: “Temptation”.

No ano seguinte surgiu o clássico “Blue Monday”e a banda adquiriu definitivamente um novo estatuto. A dance music inglesa nunca mais seria a mesma. Depois com 5 álbuns editados e muitos singles, os New Order encetaram alguns projectos a solo (Electronic, Revenge, The Other Two).
Afinal trata-se do grupo pop inglês mais influente dos anos 80.

Cock Robin


O núcleo fundador dos Cock Robin é constituído por Peter Kingderry e Anna LaCazio. O primeiro, vocalista e pianista, é natural do Arizona mas cresceu no Texas, tendo começado a aprender piano aos 5 anos de idade e integrado aos 13, o seu primeiro grupo de rock. A interprete feminina é filha de mãe chinesa e pai italiano, tendo vivido em diversas regiões do mundo até se instalar na Califórnia. Em 1985, Kingberry e LaCazio juntaram-se ao guitarrista Clive Wright e ao baterista Lou Molino III para dar vida aos Cock Robin. Em 1987, o guitarrista e o baterista abandonaram o grupo e entraram Tim Pierce, Denny Fonlheiser e Nicholas Holman.

O primeiro álbum dos Cock Robin foi publicado em 1985, tendo por título o nome do grupo. Um dos temas musicais do disco de longa duração, “When your heart is weak”, alcança um rápido sucesso e os Cock Robin começam a sua primeira digressão, a qual conduzirá a um maior reconhecimento do conjunto. A “When your heart is weak” seguir-se-ão outros temas de sucesso, extraídos do álbum de estreia, evidenciando o estilo peculiar do grupo e as suas excelentes capacidades interpretativas no domínio vocal. Entre outros, “Thought you were on my side” e “The promise you made”foram faixas dos Cock Robin que deram a volta ao mundo.

Este primeiro álbum contou com a produção de uma figura destacada da cena musical, Steve Hillage. O segundo álbum dos Cock Robin, “After here through midland” foi editado em 1987 e confirmou a popularidade dos Cock Robin, nomeadamente através de temas musicais como “Just around the corner”, “Biggest fool of all” e “El norte”.

Em 1989, os Cock Robin acabam por ficar reduzidos ao seu duo fundador e publicam o álbum “First love/last rites” O disco não repetiu o sucesso dos anteriores e Peter Kingberry e Anna LaCazio retiraram-se, até à edição, no final de 1991 de uma colectânea como os principais sucessos dos Cock Robin acrescida de uma peça musical inédita.

Queen


A história dos Queen é uma das mais significativas de toda a música rock. 20 anos de carreira, 80 milhões de álbuns vendidos mundialmente e um total de 6 milhões de espectadores, que ao longo dos anos e nos vários cantos do planeta, tiveram a oportunidade de ver o grupo actuar ao vivo. E apesar dos Queen já não existirem mais, devido ao trágico desaparecimento de Freddy Mercury a 24 de Novembro de 1991 a música deste quarteto deverá continuar a ser ouvida ainda durante muitos anos, pois é difícil apagar da memória musical clássicos com “We are the Champions”, “Radio Ga-Ga”, “A Kind of Magic”, “Friends will be friends”, entre muito outros.
Os Queen fizeram história devido à sua indisfarçável vocação para escreverem peças musicais triunfais, épicas e em alguns casos, verdadeiros hinos, chegando mesmo a conceber duas óperas rock, a mais famosa das quais, representada pelo álbum de 1975 “A Night at the Opera” que levou o grupo a gravar em 6 estúdios diferentes durante um período de 3 meses.
Ao adoptarem o nome Queen em 1972, os quatro jovens elementos (May, Taylor, Mercury e Deacon), mal desconfiavam que a sua formação universitária de pouco lhes iria valer no futuro. E que futuro! Há quem recorde os Queen através de momentos tão especiais como uma certa tarde de Julho de 1985 quando o grupo deu o seu triunfal contributo para o Live Aid e entrou definitivamente na história dos grandes momentos da música rock, ou quem prefira recordá-los álbum por álbum (19 Lp’s incluindo Greatest Hits) e uma esmagadora lista de sucessos.
18 anos de reinado que não vão ser esquecidos!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Yello


De origem suíça, os Yello resultaram do conhecimento entre Boris Blank e Carlos Peron, que teve lugar em Zurique, em 1978. Depois de vários meses de trabalho conjunto, os dois músicos, vocacionados para a exploração dos instrumentos e dos efeitos sonoros, travam conhecimento com o vocalista Dieter Meier, que posteriormente se junta a Blank e Peron.
O primeiro álbum do agrupamento é editado em 1980, com o título Solid Pleasure e expõe a amálgama de sons eléctricos e ritmos de dança que é a música doa Yello.
O segundo álbum é publicado no final de 1981, sendo o seu nome Claro que Si.
A popularidade dos Yello estende-se rapidamente da Suíça e da Alemanha e a outros países europeus e aos Estados Unidos da América.
O álbum You Gotta Say Yes to Another Excess, de 1983, e os singles I Love You e Lost Again, do mesmo ano, consagram os Yello na cena musical internacional. No ano seguinte, começam a preparar o álbum Stella, ao mesmo tempo que, isoladamente, os elementos do grupo se desdobram por projectos pessoais, tanto ligados à música como ao cinema e ao vídeo.

Em 2005 os Yello re-editaram os seus últimos álbuns Solid Pleasure, Claro Que Si, You Gotta Say Yes to Another Excess, Stella, One Second and Flag, todos com extras, como parte da Série Remasterizada dos Yello.

Um documentário dos Yello, realizado por Anka Schmid foi premiado no festival de cinema Riff Raff em Zurique em Setembro de 2005.

Os Yello foram contratados para produzir a música para o lançamento do Audi A5 no Espectáculo Geneva Motor em Março de 2007 e para o anúncio publicitário do Audi A5 em May 2007.

domingo, 24 de maio de 2009

Barry White


Barry White nasceu a 12 de Setembro de 1944 em Galveston, no estado norte-americano do Texas. Começou a cantar no coro da igreja local aos oito anos de idade, passando a responsabilizar-se pelo órgão e pela direcção do coro dois anos mais tarde. Com 16 anos, Barry White junta-se a um agrupamento musical de Los Angeles, os Upfronts, no qual se responsabiliza pelas vocalizações e pelo piano. Aos 18, o interprete escreve a peça musical The Harlem Shuffle, que alcança grande sucesso em 1963, na interpretação de Bob and Earl. O seu estilo de composição e arranjos continua a desenvolver-se nos anos seguintes, e vai ser explorado, a partir de 1966, através de um trio vocal feminino chamado Love Unlimited. Este trio (formado por Diana Taylor, Linda James e Glodean James) alcança um enorme sucesso em 1972 com o single Walking in the Rain with the one I love, produzido e escrito por Barry White.

Em 1973, Barry White assina contrato com a editora 20th Century Fox e começa a gravar as suas próprias composições. O seu primeiro single é I'm Gonna Love You Just a Little More Baby, seguido de Never, Never, Gonna Give ya up e I've Got So Much to Give. Ainda, neste ano, Barry White, começa a escrever para a Love Unlimited Orchestra, que alcança sucesso com Love's Theme . Durante 1973, as vendas de discos com participação de Barry White continua ao longo da década de 70 com temas como Can't Get Enough of your Love, Baby, You're the First, the Last, My Everything, It's Ecstasy When You Lay Down Next to me. Em 1979, grava com sucesso uma versão de Just the Way You Are, de Billy Joel.

Em meados dos anos 80 , em conjunto com a cantora Lisa Stansfield , gravou um dos seus grandes sucessos : All Around The World . Sua simplicidade e simpatia aliado á sua grande versatilidade em interpretar temas românticos, tornou essa parceria inesquecível .
Em finais dos anos 90, apareceu várias vezes na série de TV Ally McBeal, o que contribuiu para revitalizar sua carreira. Foi também inspirador do personagem "Chef" do desenho animado South Park. Lançou em 1999 uma autobiografia.

No ano 2000 ganhou dois prémios Grammy nas áreas de melhor música tradicional e R&B por Staying Power.

Morreu no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles aos 58 anos, vítima de insuficiência renal. Padecia de pressão alta e estava à espera de um transplante.

Sonny and Cher


Sonny and Cher foi o duo que tornou famoso o casal formado por Salvatore Bono (nascido a 16 de Fevereiro de 1935, em Detroit) e Cherilyn Sarkasian LaPier (nascida a 20 de Maio de 1946 em El Centro na Califórnia). A sua história começou na década de 50, quando Sonny Bono se tornou conhecido como autor de canções para diversos intérpretes. Em 1957, ele começou a gravar com o nome Don Christy, mas não obteve sucesso. Em 1964, um tema da sua autoria e do compositor Jack Nitsche – Needles and Pins – transformou-se num enorme sucesso mundial na versão do agrupamento britânico Searchers. Na altura, Sonny Bono trabalhava com o produtor Phil Spector, e foi numa das sessões de gravação com Spector que conheceu Cher. Os dois casam em 1964 e começam a gravar em conjunto, não alcançando sucesso com seus primeiros discos. Em 1965, com o single I Got You Babe, Sonny and Cher chegam ao primeiro lugar do top norte-americano e iniciam uma série de grandes sucessos, que se prolonga até 1967, com temas como Baby, don’t go, The Bear Goes On, Bang Bang(My Baby Shot Me Down), All I Really Wanna Do e Laugh at Me, alguns deles interpretados apenas por um dos elementos do duo. Atraídos pelo cinema e pela televisão, Sonny and Cher perdem popularidade no final da década de 60, recuperando-a no início da década seguinte como temas como All I Ever Need is You e A Cowboy´s Work is Never Done e, principalmente, com os seus espectáculos televisivos, que continuam mesmo depois do divórcio do casal.

Cher continuou a desenvolver uma irregular carreira a solo no campo musical, mas, na década de 80, emergiu como uma das mais populares figuras do mundo cinematográfico dos Estados Unidos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Marillion


Os Marillion formaram-se em 1978, na Inglaterra. O seu nome original era Silmarillion e o seu som seguia a 'New Wave of Progressive Rock', uma segunda volta das bandas progressivas. Depois de algumas mudanças na formação, chegaram ao primeiro álbum, Script for a Jester's Tear (1983, já pela EMI) com o vocalista Derek Dick (mais conhecido como Fish), Steve Rothery na guitarra, Peter Trewavas no baixo, Mark Kelly nas teclas e Ian Moseley na bateria. O álbum tornou-se obrigatório para os fãs do estilo.
Os álbuns que se seguiram, Fugazi (1984) e Misplaced Childhood (1985) tiveram repercussão ainda melhor. Muitos consideram Misplaced Childhood o auge da banda já que trouxe "Kayleigh" para as listas de vendas mundiais. Em 87 Fish saiu porque os seus problemas com álcool e drogas estavam a prejudicar a banda. Clutching at Straws (1987) foi o último álbum com Fish.
Enquanto não tinham outro vocalista, foi lançado The Thieving Magpie, um álbum ao vivo. O vocalista Steve Hogarth foi convocado e os Marillion lançaram Seasons End em 1990.
Holidays in Eden do ano seguinte era um pouco mais comercial mas não fez o sucesso esperado. Foi com Brave (1994), um álbum mais experimental, que os Marillion voltaram a brilhar. A 'Brave Tour', a que seguiu o álbum, encerrou com os integrantes já dentro do estúdio, empolgados para a gravação de Afraid of Sunlight, que sairia em 95.
O álbum seguinte, This Strange Engine (1997), já não saiu pela EMI, que encerrou o contrato com a banda. As vendas não estavam como eles queriam e a banda lançou uma editora própria, lançando através desta o álbum Radiation. Em 1999, veio Marillion.com e no ano seguinte, uma Box especial com alguns singles da banda, Marillion Singles Box 82-88.
Em 2001, lançaram Anoraknophobia, que só foi realizado graças a ajuda dos fãs que, confiando totalmente na banda, reservaram uma cópia do disco através do site oficial, possibilitando os Marillion realizarem as gravações. O álbum, um pouco mais pop do que os álbuns anteriores, foi criticado por alguns, mas foi uma prova de que a banda não seguia tendências e sim, o seu instinto. No ano seguinte, a banda lançou Anorak in the U.K. Live.